Nós nos bastávamos, agora somos incompletos. Nós nos amávamos, agora nem nos falamos mais. Nós vivíamos pela felicidade, agora nos afundamos na tristeza. Nós. Algo que não existe mais. Nós. Algo bom que um dia fez feliz quem apenas queria viver. 

Fomos perfeitos porque fomos verdadeiros. Vivemos sonhando, acordando e chorando por não poder mais sonhar. Queremos de volta a vida que tivemos, queremos tudo como era. Queremos poder sonhar só mais uma vez, queremos poder amar só mais uma vez, queremos e queremos mais uma vez. Você foi o sonho que passou em minha mente por muitas noites, porém não mais. Alguém que apenas trouxe um pouquinho mais de tristeza ao partir. 

Estou fechando as portas do meu coração para qualquer amor que queira me fazer sentir. Só faço as pessoas ao meu redor infelizes e sempre as decepciono. Se fechar meu coração não terei novas decepções e consequentemente não decepcionarei quem amo. Não deixarei de amar as pessoas que estão constantemente passando pela minha vida, só deixarei que não cheguem perto demais de mim. Deixarei que entrem, mas não por muito tempo, porque o tempo aprofunda o que sentimos e isso fará com que a decepção e o sofrimento toquem a companhia e distraidamente abrirei a porta e eles entrarão novamente em minha vida, do mesmo jeito que estão sentados a mesa neste momento, fazendo um lanchinho e bebendo minhas lágrimas de desespero.

O amor é algo maravilhoso, até que você se perde dos seus objetivos e deixa sua vida totalmente ao relento da noite. Perdoe-me por destruir mais um pedacinho do seu coração, desculpe-me por tudo que venho lhe causando. E esses pedidos de perdão vão para todos os que foram magoados por mim nos últimos dias.



O desrespeito é cada vez maior em nossa sociedade. Todos os dias ocorrem casos de estupro e desrespeito as pessoas, mas nem sempre tem tanta importância na mídia, mesmo sendo gravíssimo o que ocorre. O que será que passa na cabeça dessas pessoas nesse momento? Será que se recuperam de um trauma tão grande? O assunto vem tendo pouca importância de todos os lados, a mídia não fala tanto sobre o assunto e os políticos deveriam se mover para ajudar mais os que sofrem. Mas a culpa principal de tudo é das pessoas. Falta amor, falta respeito, diálogo, compreensão, compaixão e o principal... CARÁTER. 

Pessoas sofrem todos os dias com o abuso sexual, o preconceito racial e também por suas preferências, sejam elas pela religião X ou Y, ou pela falta de uma crença, pelo parceiro que vai querer ter para sua vida e por diversas outras formas que são reprimidas pelos maiores. 

Não venho aqui para ficar desse ou daquele lado da guerra, sou a favor da igualdade, sem mas ou poréns. Se existissem pessoas melhores provavelmente o feminismo não teria sido criado, as cadeias não estariam lotadas e os juízes com tanto trabalho para ser executado. Teríamos mais escolas, mais pessoas felizes e um mundo completamente diferente. Se as pessoas não matassem, roubassem e maltratassem o seu próximo, viveríamos sem tantas preocupações. Não podemos sair de casa com pertences, com medo de sermos assaltadas. Não sabemos como chegaremos em casa e se estaremos bem ao fim do dia. Vivemos em uma completa insegurança e desconfiança. Tudo isso porque as pessoas são desrespeitosas e maldosas com o mundo.

Queremos um lugar melhorar para se viver, faça a sua parte, por favor.



Durante toda a minha infância acreditei que o Papai Noel levava os presentes e arrumava a árvore de Natal. Acreditava inclusive que ele arrumava todas as árvores e fazia o serviço todo sozinho, sem lógica, não? Acreditava ainda que existisse um coelho que trazia os ovos da Páscoa, e para que ele deixasse os meus, eu precisava antes arrumar a cesta e os ninhos. Era a maior festa porque saímos no quintal da minha vó e pegávamos as flores mais bonitas para que o ninho ficasse lindo. Fizemos isso por muito tempo.

Quando cresci comecei a ajudar a montar a árvore, o que foi muito divertido, porém a magia de ver tudo pronto e entrar na sala somente após a vovó abrir a porta se desfez. Agradeço mil vezes por ter uma infância sem tanta influência da internet, acredito que tudo teria sido menos mágico.

Nunca vou me esquecer das várias vezes que caí no quintal, de andar de bicicleta, correr, pescar, comer bala no sábado à tarde depois da minha mãe ter ido ao supermercado, assistir as propagandas de TV da Polishop que sempre repetiam a mesma coisa, comer frango de forno e ainda o melhor pão que só ela sabia fazer. Também nunca vou esquecer as vezes que a vi amassando o pão na despensa ou quando ela estava no terreiro molhando as plantas.

Quando alguém que nos une se vai, fica difícil continuar, prosseguir, persistir. Sempre nos deixou ligados uns aos outros e sempre apartava as confusões com seu maravilhoso dom de ser quem era. Mas agora, depois de dois anos sem aquela que todos amavam, será que conseguiremos deixar nossa família parecida com a que ela deixou? Unida, amiga, divertida? Não é impossível porque ela e vovô conseguiram isso por longos anos. Será que somos menos capazes de realizar o mesmo feito?

Durante toda a minha infância não entendia porque as pessoas partiam, porque tudo deveria necessariamente mudar ou acabar. É bem provável que ainda não tenha achado uma resposta para isso, mas acredito que se ela estivesse aqui nos mandaria seguir em frente sem brigas e confusões, apenas sendo quem nós éramos antes de tudo acontecer. Apenas sendo uma família unida!





Por estarmos cheios de nós mesmos, por não prestarmos atenção nas pessoas a nossa volta, por não ajudá-las e não ficar ao lado delas quando mais precisam da gente é que perdemos amigos importantes em nossa vida. Muitas vezes estamos concentrados em nossos celulares, conversando com outras pessoas ou apenas nos desligando das que estão próximas a nós, e ao invés de fazermos isso poderíamos estar criando uma nova relação com elas, conhecendo-as  melhor, conversando e sorrindo sem ser com os emojis do celular.

E por estar conectada a um mundo virtual desnecessário acabei não prestando atenção na situação em que estava prestes a chegar e se instalar em minha vida. Não lembro mais dos joguinhos tão interessantes que ficava baixando ou das conversas do WhatsApp que pareciam ser importantíssimas, mas lembro das coisas que não vivi, das pessoas que deixei de conversar e de todos que poderia ter aproveitado mais a companhia. Deixei de fazer tanta coisa por causa do vício na internet e ele não me levou a lugar algum, porque afinal, os joguinhos mudaram e as pessoas também. 

A internet veio para nos conectar com as pessoas do mundo inteiro e isso não é ruim, muito pelo contrário, porém tudo tem sua hora e mais uma vez errei e utilizei algo que deveria ser para o meu bem contra mim.



Um abraço nos transmite amor, nos passa segurança e felicidade. Abraçamos porque nada é tão bom quanto ter um abraço de quem gostamos, seja esse alguém sua família, amigos ou até conhecidos. Agora imagine alguém que quer abraçar, mas ainda não pode. É dessa pequenina pessoa de quem venho falar hoje. 

Seu nome é Raissa Victória, ela tem quatro anos e sofre de uma doença chamada Epidermólise Bolhosa. Os médicos haviam dado a ela apenas dois meses de vida, mas por ser uma menina forte e com muita garra ela vem vencendo a cada dia e tendo a ajuda incondicional de Deus, médicos, pais e todos os que vêm participando da campanha. 

A pele de Raissa é extremamente frágil e sensível. Com isso, quando alguém a toca, mesmo com cuidado, pode causar ferimentos que se iniciam pela formação de bolhas. A doença ainda não tem cura no Brasil, porém a Universidade de Minnesota Medical Center - Fairview, nos Estados Unidos, vem pesquisando para encontrá-la. Eles já realizaram cirurgias que chegaram a resultados impressionantes. Para que possa participar desse estudo, Raissa precisa de uma quantia de 1 milhão e meio de dólares. Muitos vão dizer que isso é impossível para pais que não possuem uma renda tão boa, mas quem disse que são só eles que estão lutando para conseguir realizar o sonho dessa menina? Os pais dela vêm fazendo o possível para que cada vez mais pessoas conheçam a história de Raissa e ajudem na campanha para que possa ter um final onde ela consiga dizer: “Eu consegui abraçar!” 

Os pais dessa menina guerreira criaram um site onde você pode conhecer mais sobre sua vida, vendo vídeos, lendo sobre a doença e ajudando na campanha. Ajude você também! 




O coração ficou mais triste, o sentimento foi dar uma volta lá pelo Sul do país, a decepção tomou conta de tudo e o medo chegou pra passar umas férias por aqui e fazer uma companhia básica. A vida é como uma sala de aula e fiquei reprovada na matéria Amor. Desculpa pais, por ter que fazer com que assinem o meu boletim. Sempre fui boa em Português ou Química, Diálogo ou Decepção, mas confesso que andei matando algumas aulas e alguns sentimentos por aí, e nessa brincadeira acabei ficando reprovada, sinto muito em lhes dizer isso. Sei que tentaram me ensinar um pouco da vida para que não sofresse agora, porém fui teimosa demais e acreditei que sabia de tudo. E assim, mais uma vez, fiz meu coração ficar mais triste. 
Chove lá fora e aqui dentro também. Abraçada em meu travesseiro sinto as lágrimas escorrerem da mesma forma que a chuva cai. O tempo fica nublado, escurecendo mais uma vez, a tempestade volta e eu caio junto a ela, rapidamente. Estou esperando quando o céu se abrirá novamente e verei o sol, junto dele um sorriso que mostrará que tudo finalmente ficou bem.


Ninguém nunca disse que seria fácil, muito menos impossível. É preciso que sonhemos com os pés no chão, mas os olhos no horizonte porque se sonharmos olhando para o objetivo e correndo atrás dele, conseguiremos alcançá-lo bem mais rápido do que apenas olhando para baixo.
Imagine alguém que só olha para os próprios pés, ela consegue correr, mas será que está vendo onde seu sonho se encontra? E será que uma pessoa que só olha para suas futuras conquistas consegue ver as pessoas a sua volta? 
Os amigos que conhecemos ao longo da vida servem para nos ajudar a enxergar o caminho e os sonhos, que muitas vezes ficam escondidos por medo de uma possível falha. Porém, eles também esperam a nossa ajuda. Qual a razão de seres humanos quererem viver uma vida apenas em função de um objetivo maior se as pequenas metas que conseguimos, pouco a pouco, nos ajudam a ser felizes de uma mesma forma? Será que caluniar, roubar e tentar passar o outro para trás é uma maneira limpa de conseguir o que queremos?



Cultivei o passado por tanto tempo acreditando que o que foi um dia voltaria a ser e se transformaria em um futuro florido. Cultivei cada palavra para não deixá-la ir com o vento, cultivei cada abraço para não deixá-lo escapar com a tempestade e ainda cultivei cada sorriso para não perde-lo em meio a neblina. Fiz tudo isso na esperança de que um dia o que foi voltasse a ser, as amizades que, por algum motivo partiram, voltasse para mim e aqueles momentos todos fossem repetidos para que aproveitássemos cada um apenas mais uma vez, para podermos guardá-los melhor dentro de um cofre no nosso coração.

Foi uma pena que esses momentos não voltaram, sei que nunca voltarão, mas sei que eles nos ensinaram a aproveitar o que temos agora, no nosso presente, o nosso novo momento com novos abraços, sorrisos e palavras ditas por outras pessoas que vão passar por nossa vida, até que um dia passarão a fazer parte de outra, e assim à vida segue.


Então a gente vai e volta, muda a rota, troca a música e continua, mesmo sofrendo, sentindo as consequências, descobrindo novos sentimentos e, por fim, mudando-se.
Então a gente fica e continua na mesma situação, querendo mudar a cada segundo, porém sem coragem e totalmente sem condição.
A gente tenta mudar, tenta ficar, tenta ir e voltar. Mas cada tentativa torna-se vão. Por que isso atinge tanto o meu coração? Por que cada segundo torna-se vão?
Querido, a gente erra, muda de humor e de estação. Outono, primavera, inverno, verão. E acha que sua vida não pode mudar na próxima estação?
Os detalhes da vida estão aí. Perceba, viva, ame. Sorria ao longo do dia, chore a noite, sinta falta e mate a saudade, leia um livro, encontre a família, conheça alguém legal e quando se der conta, a vida passou e a estação acabou.


Vocês não estiveram aqui quando tudo aconteceu. Desapareceram, viajaram, dormiram. Obrigada por me ajudarem quando mais precisei de vocês. Foi um dos piores momentos da minha vida, isso se não foi o pior, e o que vocês fizeram? Isso mesmo, NADA.

Soube que você estava dormindo enquanto eu chorava por perdê-la. Te esperei na janela daquela casa que ainda guarda os meus melhores momentos, te esperei torcendo para que tudo aquilo fosse mentira, te esperei e te espero até hoje.
Momentos de dor por perdê-la, por ter que deixá-la, por saber que nunca mais a veria. Minha melhor. Doeu, dói e doerá eternamente enquanto ainda respirar e querer ser o melhor por você, querer ajudar e viver por você.
Perguntaram-me que tipo de amigos eu tinha porque nenhum deles apareceu quando eu mais precisei. Eles sabiam do que havia acontecido, sabiam da minha dor, conheciam minha família, mas a única coisa que fizeram foi enviar uma mensagem. A era de mensagens não consegue abraçar um amigo, não consegue ajudar quem precisa, não muda quase nada. O presente importa, o agora, o hoje.  Depois que tudo passou vocês vieram me abraçar, falar palavras bonitinhas e perguntar como estava. Será que acharam que eu não havia notado a ausência de pessoas tão importantes em um momento como esse?
É, eu notei a ausência de vocês. E, me perguntando agora, será que eram tão importantes assim?